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O ano de 2024 deve ser o mais quente já registrado desde que foram iniciadas as medições da temperatura global, de acordo com o relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM). E, ao que tudo indica, não há melhora prevista para 2025. No fim da última Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP29), em Baku, no Azerbaijão, pouco se avançou nos compromissos das nações pela redução de emissões de gases do efeito estufa, especialmente na redução do uso de combustíveis fósseis.
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O aumento da temperatura entre os meses de janeiro e setembro deste ano, conforme o documento apresentado na COP29 foi de 1,54 ºC acima da média pré-industrial. O Acordo de Paris, firmado em 2015 durante a COP21, tem como objetivo limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C acima destes níveis.
Apesar da decepção de alguns ambientalistas com o desfecho da última conferência, não se pode deixar de falar sobre as soluções contra as mudanças climáticas. E, entre elas, está a transição energética e o uso crescente da energia solar como alternativa aos combustíveis fósseis, tendência que tem o Brasil como um dos principais protagonistas mundiais.
De acordo com os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) no mês de outubro, do total de 9,35 GW em 2024, 90,22% da potência instalada é proveniente das fontes solar fotovoltaica (48,59%) e eólica (41,43%). Entre as 256 novas usinas implantadas no ano no país, estão 119 solares fotovoltaicas (4563,87 MW).
O engenheiro de sustentabilidade da AXS Energia, João Marco Kretzer Gelsleichter, lembra que o setor de energia é um dos maiores emissores de gases de efeito estufa, segundo dados do Climate Trace (grupo independente que monitora as emissões globalmente). “Nesse cenário, a expansão de fontes de energia solar, assim como das demais renováveis, se faz urgente”, alerta.
Verão 2025 promete calor e eventos extremos
As previsões não são de alívio do calor para o verão brasileiro neste início de 2025. Pelo contrário, a próxima estação pode ser uma das mais intensas em termos de altas temperaturas e fenômenos climáticos no Brasil, de acordo com previsões meteorológicas. E isso é explicado pelas mudanças climáticas globais, impulsionadas pelo aquecimento do Atlântico Norte e pelo fenômeno La Niña, o que também significa um aumento expressivo de secas e chuvas intensas no país.
O La Niña tem impacto direto nos padrões de chuva e deve causar eventos de precipitação mais abundantes e violentos nas regiões Norte e Nordeste, com riscos de enchentes. Já no Sul, a previsão é de seca, o que vai impactar reservatórios de abastecimento de água e produção de energia hidrelétrica. Ou seja, há risco de racionamento de água para abastecimento e de acionamento de usinas termelétricas, uma vez que o calor também deve fazer com que o consumo de energia seja maior.
Calor também gera alta demanda de energia
Se o calor é maior, também é maior a demanda do uso de aparelhos de ar-condicionado, ventiladores, climatizadores, freezers e geladeiras. Durante uma das mais fortes ondas de calor de 2024, em março, o aumento da demanda de energia elétrica foi de quase 6%, de acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS).
Mais do que impactar no aumento das tarifas, já que o maior consumo leva à necessidade de uso das usinas termelétricas e alteração das bandeiras tarifárias, ainda há o risco de aumento da emissão de gases do efeito estufa, que, por sua vez, contribuem ainda mais para o aquecimento global.
Saídas para a transição energética
A continuidade do uso dos combustíveis fósseis pelas maiores economias do mundo é um grande risco, segundo a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). Para a entidade, a colaboração internacional é essencial para concretizar uma transição energética justa e inclusiva.
Em 2023, os investimentos globais relacionados à transição ultrapassaram 2 trilhões de dólares pela primeira vez. Mas a Agência alerta que os padrões atuais de investimento estão distorcidos, com a maior parte do financiamento indo para as economias avançadas. O resto do mundo recebeu apenas 10% dos investimentos globais em 2023. Para a IRENA, o Brasil é um caso de sucesso, com opções promissoras para atrair capital privado.
Soluções acessíveis para o uso da energia solar
Paralelamente aos investimentos e ao crescimento da oferta de fontes de energia solar dentro da matriz energética do país, existem as soluções acessíveis para que os consumidores possam aderir à geração de energia renovável, graças, principalmente, à geração distribuída, que democratizou a geração de energia, antes possível apenas de forma centralizada por grandes geradores.
Entre elas, está a comercialização de cotas de energia solar da AXS Energia. A contratação acontece após análise de consumo do cliente interessado para que sejam definidas as quantidades de cotas. A partir de então, a energia solar gerada pelas usinas da companhia é injetada na rede elétrica. A distribuidora local de energia elétrica mede essa energia e compensa a conta de luz do cliente com créditos de energia solar, o que gera economia na fatura.
O benefício para o planeta fica por conta da redução da emissão de gases do efeito estufa. De acordo com o engenheiro de sustentabilidade da companhia, já foram evitadas as emissões de mais de 40 mil toneladas de CO2 na atmosfera. O número é calculado de acordo com o fator de emissão do Sistema Interligado Nacional (SIN), do ONS.
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