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A economia na conta de energia e a necessidade de se alinhar a medidas que façam frente às mudanças climáticas têm favorecido o crescimento da adoção de matrizes energéticas limpas e renováveis no Brasil, tanto por empresas de todos os portes quanto por consumidores residenciais.
O grande destaque é para a energia solar, que atingiu uma marca histórica em 2024, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O país chegou, no ano passado, a 52 GW de capacidade instalada, um crescimento de 40% em relação aos 37 GW registrados em 2023.
Em 2025, apesar da taxação de equipamentos importados, o setor de energia solar fotovoltaica espera realizar investimentos de quase R$40 bilhões em todo o país, o que deve resultar em um aumento de 25,6% da sua capacidade de geração de energia elétrica, indica a Associação.
Para Rodolfo de Souza Pinto, CEO da AXS Energia, companhia que atua na disponibilização do acesso à energia solar por meio de cotas, o clima é de otimismo. “Com políticas públicas mais claras e o avanço de novas tecnologias, acreditamos que será mais um ano de crescimento acelerado para o setor e para a empresa”, avalia.
Um ano de avanços
Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) comprovam que no ano de 2024 o Brasil registrou um acréscimo de 10,9 GW na matriz de geração elétrica. Foi o maior crescimento desde o ano de 1997.
O aumento vem acompanhado, ainda, de recorde na instalação de usinas ao longo do ano. Do total de 301 novas plantas, a maior parte é de fontes renováveis, com destaque para a energia solar, com 51,87% (147 usinas).
Desde o início da expansão da fonte no país, o setor fotovoltaico movimentou mais de R$238,3 bilhões em investimentos, gerou 1,5 milhão de empregos ‘verdes’ e contribuiu com R$73,8 bilhões em arrecadação tributária. Além disso, evitou a emissão de 63 milhões de toneladas de CO₂, afirma a Absolar.
Modelos inovadores favorecem expansão solar
A expansão da energia solar no Brasil está diretamente ligada a modelos inovadores, como a disponibilização do acesso à energia solar por meio de cotas, especialmente quando se trata de democratizar a promoção dessa fonte de energia renovável.
Essa abordagem permite que empresas e consumidores que não têm espaço ou recursos para instalar painéis próprios possam se beneficiar da energia solar de forma prática e econômica. Economia que também aparece na conta de energia elétrica.
Ao oferecer essa modalidade, a AXS Energia não apenas promove a sustentabilidade, mas também viabiliza o acesso à energia solar sem a necessidade de grandes investimentos iniciais por parte dos consumidores, explica o CEO da AXS Energia.
"Nosso modelo de disponibilização de energia solar tem sido um dos grandes impulsionadores da expansão do setor no Brasil. Ele permite que mais pessoas e empresas tenham acesso à energia limpa e sustentável”, diz Souza.
"Dessa forma, em 2024 crescemos como empresa e ajudamos o Brasil a dar passos importantes rumo a uma matriz energética mais limpa e eficiente", completa.
Hoje, a AXS conta com 50 usinas conectadas no total, somando 120,5 MW de capacidade instalada. São 478,58 hectares em área de usinas conectadas, o equivalente a 25 estádios do Maracanã. São usinas próprias espalhadas pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Goiás. Apenas em 2024, 32 foram conectadas.
O que o setor espera para 2025
Para o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, há uma necessidade de avanços em políticas públicas para ampliar o aproveitamento da energia solar no Brasil. “O país precisa incorporar boas práticas legais e regulatórias para melhor explorar o potencial da energia solar”, destaca.
Em 2025, um dos receios do setor é em relação à acessibilidade da adoção da energia solar em função do aumento da taxação dos módulos fotovoltaicos importados, que subiu para 25% em novembro do ano passado. A maior parte dos empreendimentos em energia solar no país é projetada com módulos importados.
Souza, da AXS, no entanto, reforça que essa é uma oportunidade para a oferta de cotas e outras modalidades de acesso, tanto para consumidores residenciais quanto empresariais.
"Com as perspectivas positivas para o mercado de energia renovável, estamos prontos para enfrentar os desafios de 2025 e liderar novos projetos que reforcem nosso papel de protagonismo no setor, seja por meio de parcerias estratégicas, novos investimentos ou pela ampliação de nossa base tecnológica", finaliza o CEO da companhia.
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