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A cada ano os veículos elétricos vêm conquistando mais espaço e holofotes no Brasil e no mundo. Isso acontece por conta do desenvolvimento crescente de novos modelos capazes de percorrer distâncias maiores e também por serem muito mais ecológicos do que os veículos tradicionais.
Por moverem-se a eletricidade e não a combustíveis fósseis, os veículos elétricos podem contribuir para a solução para problemas ambientais como o efeito estufa.
E foram apenas nos últimos anos que essa tecnologia veio ganhando mais popularidade, lá no começo do século XIX algumas pessoas davam início à história dos veículos elétricos.
Não há como saber exatamente quem foi o responsável pelo primeiro carro ou veículo elétrico, mas existem registros de diversos inventores que participaram do seu desenvolvimento, ainda muito rudimentar para a época.
Uma das primeiras histórias sobre o assunto tem Ányos Jedlik como protagonista. Ele criou um motor elétrico e para testar o acoplou a um carrinho de miniatura. Sibrandus Stratingh e Thomas Davenport também tiveram notoriedade no começo da evolução dos veículos elétricos.
Porém, o primeiro veículo movido a eletricidade foi um triciclo desenvolvido por Gustave Trouvé, em 1881. Thomas Parker também entra na história por ter inventado um carro elétrico em 1884, o qual utilizava para ir ao trabalho.
Fato é que por muitos anos os veículos elétricos tiveram momentos específicos em algumas partes do mundo, com algum inventor diferente trazendo uma modificação mais apropriada dependendo de onde morava, sua necessidade e época em que viveu.
Além disso, cada um desses nomes foi de extrema importância não só para termos a base para carros elétricos hoje, mas também para os veículos comuns que conhecemos.
Embora os veículos elétricos sejam essencialmente muito melhores para o meio ambiente em relação aos movidos a gasolina, etanol e diesel, no passado não era discutido o tema dos impactos ambientais no planeta, muito menos existia o conceito de sustentabilidade. Esse é um debate contemporâneo que trouxe os veículos elétricos de volta aos holofotes do mundo inteiro.
O termo “Sustentabilidade” é muito mais recente que os veículos elétricos, mas foi graças a ele que podemos discutir melhores maneiras de agir em prol do meio ambiente e de seus recursos naturais, sem deixar de lado a evolução natural da espécie e o seu desenvolvimento.
Podemos definir sustentabilidade como a capacidade que um sistema ou processo tem de se sustentar, isto é, se manter ativo. A palavra logo se tornou aliada da natureza para conscientizar as pessoas de que devemos agir com a preocupação de não acabar com os recursos naturais do planeta ou agredir o meio ambiente a ponto de destruí-lo.
Desenvolvimento sustentável, por exemplo, é um dos pilares da sustentabilidade ao ratificar a importância de cuidar e preservar a natureza para que ela se mantenha viva para gerações futuras. Mas que a população atual possa evoluir e se desenvolver de forma consciente e de mãos dadas com a saúde do planeta.
E o que favorece o desenvolvimento sustentável e a sustentabilidade? Fontes de energia renováveis.
Energia solar, eólica e hidrelétricas, por exemplo, são recursos renováveis que a natureza oferece. No caso da solar, todo dia é possível captar raios de sol e gerar energia elétrica a partir disso.
Já no caso das hidrelétricas, saber quando vai chover e o volume de água que vai cair é fundamental para se ter uma ideia do quanto poderá ser gerado de eletricidade. No caso da energia eólica depende de fatores como, por exemplo, a intensidade dos ventos que fazem as turbinas dos aero geradores girarem para se obter energia.
Existem dados e pesquisas que indicam que a energia solar será líder na matriz energética de diversos países, inclusive do Brasil, daqui a alguns anos.
Em 2020, por exemplo, em escala global, a energia solar e a eólica bateram recorde de crescimento com 22% e 18% respectivamente, segundo o Tecmundo. A tendência é que esse número cresça ainda mais com o passar do tempo, já que mais países estão aderindo à energia renovável.
Inclusive, a indústria automobilística já está desenvolvendo modelos de veículos com painéis solares inclusos no design.
Antes mesmo de Elon Musk lançar o seu primeiro modelo da Tesla, o Brasil já havia recebido seu primeiro carro elétrico no ano de 1969.
O Itaipu E150 era pequeno, continha baterias muito pesadas e pouca potência, mas ainda assim tem o título de primeiro carro elétrico nacional, segundo o Auto Esporte.
Esse modelo tinha capacidade para apenas dois lugares e um design bem geométrico. Seu peso era de 460 kg, sendo 320 kg apenas das baterias de 3,2 kW que entregavam o equivalente a 4,2 cv.
O preço do carro, se fosse atualizado para valores presentes (em 2021), seria perto dos R$ 60 mil.
Apesar da previsão de começar a ser produzido em série a partir de dezembro de 1975 na fábrica de Rio Claro, no interior de São Paulo, o pequeno automóvel elétrico sofreu naquela época com problemas que ainda são muito atuais para os veículos elétricos: peso das baterias, baixa autonomia e tempo de recarga.
Contudo, engana-se quem pensa que essa tentativa foi suficiente para que não existissem mais modelos ou ideias similares ao Itaipu no Brasil. Em 1980, a Gurgel ainda apostou no Itaipu E400, um furgão também elétrico que fez parte da frota de empresas brasileiras de eletricidade, como Telebrás e Telesp, mas sua vida também foi curta.
Tinha o equivalente a 11 cv, 80 km de autonomia e as baterias levavam dez horas para serem recarregadas. O modelo durou até 1982 e teve cerca de mil unidades produzidas.
É notória a evolução do modelo E400 em relação ao seu antecessor E150. Porém, é importante levantar um ponto de que o assunto e o debate de veículos elétricos em prol do planeta e do meio ambiente só começou a ganhar espaço na mídia e na sociedade a partir dos anos 90 e, principalmente, 2000.
Ou seja, talvez com mais incentivos no Itaipu ou em montadoras que gostariam de encarar o desafio de se produzir um veículo elétrico, o Brasil poderia, hoje, ser uma das referências mundiais no assunto.
Outros lugares, como os Estados Unidos e a Europa, ganharam mais espaço com mais recursos e puderam se destacar no desenvolvimento de veículos sustentáveis.
Em 2020, o mercado de carros elétricos se expandiu. Ao final do ano, 10 milhões de modelos já estavam rodando por todo o planeta, segundo o levantamento Global EV Outlook 2021. 4,6% do total de carros vendidos no mundo eram de modelos elétricos.
Além disso, ainda de acordo com esse estudo, foi a primeira vez que a Europa ultrapassou a China como maior mercado de veículos elétricos: 1,4 milhão de carros contra 1,2 milhão do país asiático.
Os Estados Unidos ainda estão um pouco atrás desses dois “concorrentes”, mas registraram 295 mil novos veículos elétricos naquele ano.
Com o aumento do interesse e dos incentivos para a produção e desenvolvimento de carros elétricos, com grandes montadoras aderindo a essa postura mais sustentável e benéfica ao meio ambiente, outros automóveis também estão começando a entrar no modelo elétrico, como é o caso de ônibus e caminhões, alcançando estoques globais de 600 mil e 31 mil, respectivamente, de acordo com o epbr.
Entretanto, no Brasil ainda estamos longe de estar à altura de Europa, China, Estados Unidos e outros países no assunto mercado de veículos elétricos.
Ainda segundo o portal epbr, 2020 foi um ano importante nacionalmente, com o registro de veículos elétricos leves de passageiros e comerciais três vezes maior, na comparação com 2018, passando de 3.418 para 11.205 unidades.
Apesar de ainda serem poucos carros elétricos por aqui, e principalmente mais concentrados nas capitais, isso não impede o Brasil de se preparar para receber mais veículos elétricos, ou então que incentive o desenvolvimento deles em solo nacional.
Um exemplo disso são as estações de recarga para carros elétricos. Em matéria publicada pelo Uol, o país recebeu 250 estações para recarregar os automóveis.
Incentivos como esse servem para que o Brasil apareça mais nos holofotes para as grandes montadoras que queiram crescer o mercado de veículos elétricos por aqui.
Ao longo das últimas décadas, a população evoluiu suas preferências de consumo quando falamos em carros, preferindo modelos mais potentes e modernos, capazes de atingir níveis de conforto e velocidade muito superiores a cada geração.
Porém, apesar do avanço da indústria automobilística ter superado as expectativas, não há limites para a criatividade e invenção.
Embora os carros elétricos sejam um assunto cada vez mais comum na Internet e jornais, ainda existe muito espaço para que a eletro mobilidade evolua, tanto para carros quanto outros veículos usados para a mobilidade nos centros urbanos e canais logísticos.
A tecnologia permite hoje até mesmo a direção de carros autônomos, sem a necessidade de motorista. Empresas como Google, Uber e até mesmo a Tesla estão constantemente aprimorando seus sistemas para que essa possa ser uma realidade muito próxima.
É claro que algumas coisas ainda irão demorar para avançar, porém não será uma limitação da tecnologia, mas sim da capacidade de mudança cultural da sociedade.
Você teria coragem de viajar de avião sem um piloto? Ou mesmo de enviar seus filhos para a escola em um carro do Uber sem motorista?
Esses são assuntos ainda pouco discutidos e que irão ganhar cada vez mais espaço nas conversas. Por outro lado, a mobilidade elétrica já é uma realidade, pois está aceita e mais que compreendida sobre seus benefícios, além de que a indústria vem tendo êxito na evolução dos processos produtivos, tornando a mobilidade elétrica cada vez mais viável para a população em geral.
Contudo, quanto mais veículos movidos a eletricidade, maior será a demanda por energia elétrica. Será que estamos prontos para dar conta dessa demanda de forma sustentável?
É fato que o consumo de energia vai aumentar, seja por consequência dos veículos elétricos ou do próprio desenvolvimento dos países.
Um dos primeiros pontos a ser analisado é que a matriz energética será alterada (e já está sendo alterada!), muito por conta das energias renováveis, como a energia solar.
No Brasil, por exemplo, ao se prever como será o consumo das fontes de energia para os próximos anos, vemos um aumento exponencial da solar, inclusive, tomando a liderança do setor que hoje é dependente da fonte hídrica.
Esse avanço da energia solar é uma combinação de tecnologia e oportunidade. Os novos painéis solares são mais eficientes e possuem um custo de produção menor. Isso viabiliza o acesso à energia solar, que é muito mais econômica e sustentável.
Inclusive, empresas como a AXS têm criado formas de empresas e residências conseguirem aderir à energia solar sem necessidade de investimento. Um mercado totalmente inovador que está transformando a forma como consumimos energia elétrica.
Essa é a melhor forma de ter acesso à energia solar atualmente.
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