Fique por dentro das novidades em nosso Instagram
A 28ª edição da Conferência das Partes (COP28) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi concluída no último dia 13. Cerca de 200 países signatários dos acordos climáticos estiveram reunidos em Dubai, nos Emirados Árabes, para discutir soluções para a emergência climática. Pela primeira vez, a eliminação do uso de combustíveis fósseis foi abordada e discutida diretamente como forma de combate às mudanças climáticas.
No ano considerado o mais quente em 174 anos, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM), com uma temperatura média da superfície global 1,4ºC acima da média, o debate trouxe à tona as problemáticas das emissões de gases de efeito estufa e as consequências do uso de combustíveis fósseis, como o petróleo, o gás natural e o carvão mineral, para o futuro do planeta.
Diante do cenário climático caótico em diversas partes do mundo, expectativas foram levantadas sobre o acordo firmar metas de eliminação do uso de combustíveis fósseis, uma meta já definida para 2050. No entanto, o texto aprovado inclui o comprometimento dos países participantes em se afastar de fontes não renováveis para contribuir para a transição e a eficiência energética.
As medidas foram tratadas como urgentes e transferem aos países a responsabilidade de desenvolver soluções para frear o aumento das temperaturas do planeta com estratégias de investimento, conscientização e aplicação de ações reais em seus territórios. Conforme estabelecido no Acordo de Paris, é preciso manter as temperaturas médias em 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais.
Metas da transição energética
Entre as resoluções, foi acordado o compromisso de triplicar a capacidade de energia renovável até 2030. A capacidade de energia gerada a partir de fontes limpas, hoje, fica em torno de 3,4 gigawatts. Com as mudanças, espera-se chegar a 11 mil gigawatts dentro do prazo de 7 anos para implementação e análise de resultados concretos.
Além disso, os países signatários devem dobrar a eficiência energética, acelerar investimentos e aumentar a oferta de financiamento para que países em desenvolvimento possam promover a transição. Também se projeta a redução do uso de combustíveis fósseis dentro do mesmo prazo, o que começa pelo cancelamento das implantações de novas usinas a carvão. A indústria do petróleo e gás também deve reduzir as suas emissões de metano em 75% dentro deste prazo.
Energia limpa é o caminho
Com o acordo firmado pelo conjunto de países que incluem o Brasil e a repercussão das discussões feitas acerca do tema, o uso de energias renováveis deve se intensificar nos próximos anos. A diminuição do uso de combustíveis fósseis acontece proporcionalmente ao aumento de geração elétrica a partir da fonte solar, eólica e hídrica.
Com a decisão tomada na COP28, o Brasil caminha cada vez mais para uma matriz energética limpa no futuro. As iniciativas conjuntas e individuais são parte do movimento de sensibilização das pessoas em relação a atitudes individuais que podem ser tomadas para a redução de emissões de gases do efeito estufa, que é uma das tendências do setor de energia solar para 2024.
Compartilhe em suas redes sociais!
Entenda como a energia solar pode reduzir gastos e ajudar a melhorar a sua vida
Como seguir os princípios ESG na sua empresa e por que isso é importante?