Fique por dentro das novidades em nosso Instagram
De acordo com a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL), em setembro de 2024, o mercado livre de energia atingiu 51,3 mil unidades consumidoras, o que representa 42% da energia consumida no país. O resultado é um crescimento da ordem de 46% no mercado livre de energia (MLE).
Os números são do boletim mensal da entidade, que ainda aponta uma economia de 46% no preço da energia paga por esses consumidores. Em razão dessa economia, também segundo a ABRACEEL, a indústria brasileira já compra 92% de toda a eletricidade que consome nesse mercado. No setor do comércio, esse número corresponde a 39%.
O mercado livre também incentiva o uso de energias renováveis, tornando-o, inclusive, mais sustentável: 64% da geração de energias renováveis é voltada para atender o mercado livre. Apenas no caso da energia solar, por exemplo, oferecida pela AXS Energia, o montante é de 82%. A empresa faz parte das que comercializam energia no mercado livre no Brasil.
O que é e como funciona o mercado livre de energia
O modelo de negócio do mercado livre de energia permite que os consumidores possam negociar energia elétrica diretamente com comercializadoras, sem a necessidade de vínculo com as distribuidoras de energia. Além da intermediação, o que favorece a concorrência, essas empresas contribuem ao analisar o mercado e as variáveis que podem afetar as tarifas.
Para operar, no entanto, as comercializadoras precisam ser autorizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ter registro na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Isso garante a confiabilidade necessária para o consumidor.
Com essa regularização, a comercializadora negocia com as produtoras de energia e organiza a distribuição. Seu trabalho permite a redução de custos finais aos clientes. Desde janeiro deste ano, todos os consumidores de alta tensão podem optar pelo mercado livre de energia. Até recentemente, esse mercado era acessível apenas para grandes consumidores de energia (empresas com alta demanda, como indústrias e grandes comércios).
Principais diferenças do mercado cativo
De forma geral, a diferença entre esses dois ambientes está no tipo de negociação envolvida no contrato. No mercado cativo, os clientes são obrigados a contratar energia elétrica diretamente das concessionárias da região e seguir os valores estabelecidos por ela. Já no mercado livre, o contrato é bilateral, ou seja, os montantes, preços e os prazos são negociados diretamente entre o gerador e o comprador.
Quando se trata das fontes de energia, quem opta pelo mercado livre tem a liberdade de escolher a fonte de energia, o que favorece as energias renováveis, como solar, eólica e biomassa.
Vantagens para a economia no mercado livre
As comercializadoras de energia não assumem apenas um papel de negociadores, mas elas também atuam como guias estratégicos. Isso porque elas orientam os consumidores a respeito das decisões de compra de energia.
O MLE traz diversas vantagens às empresas, afirma o head de Operações da TCCom, André Oliveira Pinto. “A primeira é a liberdade de escolha entre fornecedores, além de flexibilidade e sazonalidade nos contratos, com maior transparência nas negociações e valores”, diz.
As companhias conseguem, desta forma, melhorar o monitoramento e otimizar processos, além de não serem mais impactadas pelas bandeiras tarifárias. A TCCom é responsável por comercializar energia elétrica do Grupo Roca, empresa parceira da AXS no mercado de fontes renováveis.
Mercado livre como alternativa sustentável
Outro aspecto positivo do crescimento do MLE no Brasil é a possibilidade de escolha pelas organizações por fontes renováveis, lembra André. Enquanto no modelo cativo as companhias deixam essa decisão para as distribuidoras, o MLE permite a opção de práticas mais sustentáveis no setor energético.
“O MLE, inclusive, incentiva o uso de energia renovável por meio de descontos na tarifa de distribuição. Além disso, as empresas que utilizam apenas energia renovável podem obter certificações importantes, como o Certificado Internacional de Energia Renovável”, finaliza o head de Operações da TCCom.
Isso é importante, em especial, quando a sociedade atual vive com a necessidade de redução de emissão de gases do efeito estufa para conter os efeitos nocivos das mudanças climáticas. Regimes de chuva desequilibrados, a consequência mais sentida pelos consumidores brasileiros, são também os principais responsáveis pelas secas extremas, que forçam o uso de fontes de energia poluentes.
O acionamento das usinas termelétricas, principais alternativas atuais às hidrelétricas, gera um círculo vicioso de altas tarifárias (bandeiras vermelhas), emissão de gases, novos problemas de secas e mais necessidade de acionamento dessas usinas.
E você, já conhece todas as vantagens do mercado livre de energia? Que tal conversar com a AXS Energia hoje?
Compartilhe em suas redes sociais!
Atendimento de qualidade ao cliente: o que a AXS Energia faz de diferente?