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A garantia de um mundo melhor para as futuras gerações passa, necessariamente, pela inclusão desses cidadãos nas ações de cuidado com o planeta no momento presente. E não há forma melhor de disseminar conhecimento a respeito da preservação e da sustentabilidade do que com a educação ambiental. Mas a partir de quando as crianças devem ser expostas a esse conteúdo?
Na educação infantil, já é possível e necessário estimular a consciência ambiental, uma vez que é nessa etapa que acontece a formação da personalidade e a construção de discurso. O processo deve estar integrado ao currículo escolar para que os estudantes tenham a dimensão de que a mobilização deve fazer parte do cotidiano, além de ultrapassar as paredes e os muros das escolas, já que o tema reflete em toda a sociedade.
Fato é que a educação ambiental está prevista em lei no Brasil e, embora não haja punição pelo seu descumprimento, levar informações sobre a preservação do meio ambiente é cada vez mais importante em um mundo que convive com as ameaças das mudanças climáticas e seus eventos extremos, como as tempestades, secas e cheias.
Assuntos mais urgentes na educação ambiental
Em paralelo aos eventos causados pelas mudanças climáticas, as ações que promovem a redução da emissão de gases de efeito estufa devem estar cada vez mais em pauta. De acordo com estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM), nos últimos 10 anos, os desastres naturais causaram R$ 401,3 bilhões de prejuízos no Brasil. Ao mesmo tempo, a pesquisa aponta que a União destinou apenas R$ 4,9 bilhões para ações de gestão de riscos de desastres no período.
O investimento do poder público é necessário para conter as consequências de eventos extremos e, também, para conscientizar a população e reverter o cenário climático atual. Atitudes simples, tomadas no dia a dia, podem diminuir o impacto individual na natureza. O processo de separação de resíduos, por exemplo, pode ser iniciado dentro de casa e desde cedo, ensinando às crianças a importância do processo e do respeito ao meio ambiente.
A mobilização em massa reflete em efeitos evidentes. Segundo a World Wide Fund for Nature (WWF), a reciclagem de uma tonelada de jornais evita a emissão de 2,5 toneladas de dióxido de carbono na atmosfera. Já o papel jornal produzido a partir das aparas, requer 25% a 60% menos energia elétrica do que a necessária para obter papel da polpa da madeira.
Também se observa economia de energia na reciclagem do alumínio: para uma tonelada do material, são gastos 95% de energia a menos. O processo também diminui a poluição causada pela fabricação convencional, reduzindo 85% da poluição do ar e 76% do consumo de água.
O uso racional da água, aliás, é outro tema importante, em função da alteração no regime de chuvas provocado pelas mudanças climáticas. É em casa que se incentiva a economia ao fechar as torneiras, reutilizar a água da máquina de lavar, entre outras ações.
Por fim, também é necessário abordar a disseminação do uso de energias renováveis, como a solar e a eólica, entre os lares brasileiros em atividades de educação ambiental. Hoje, não é mais necessário o alto investimento na instalação de equipamentos próprios. A energia compartilhada garante o acesso e a praticidade no uso de energias que se regeneram o substituem o uso de combustíveis fósseis, que contribuem para as emissões de gases, responsáveis pelo aumento da temperatura no planeta.
Cases de sucesso
A cidade de Curitiba, no Paraná, por exemplo, capital com o maior índice de separação de resíduos recicláveis do país (22%), é também conhecida pela famosa campanha de educação ambiental dos anos 1990: a Família Folhas. O projeto, uma parceria entre as secretarias locais de Educação e Meio Ambiente, leva as informações de sustentabilidade a escolas e eventos em espaços públicos.
Se há mais de 30 anos, no período de início da sensibilização sobre a reciclagem de materiais, os integrantes da família ficaram famosos por um jingle que pedia que não fossem descartados materiais com valor comercial e que pudessem ser reutilizados, hoje, os temas incluem a agenda ESG (sigla, em inglês, que significa Ambiental, Social e Governança) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Ainda na Região Sul do Brasil, em Florianópolis (SC), onde fica a sede da AXS Energia, um projeto une campanhas e ações ambientais: o Floripa Sustentável. O movimento que existe desde 2017 tem o intuito de promover a preservação, sem deixar de lado o crescimento econômico.
As ações realizadas pelo grupo, formado por empresas e entidades de classe locais, vão desde a limpeza das praias, passando pelo envolvimento na legalização do comércio ambulante, até um movimento pela revitalização do centro histórico da capital catarinense.
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