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Em 2023, as emissões de dióxido de carbono ligadas à geração de energia aumentaram 1,1% e representaram um novo recorde global, de acordo com relatório da Agência Internacional de Energia (AIE).
O número, que chegou a 37,4 bilhões de toneladas do gás, seria resultado de secas que, por sua vez, reduziram a parcela de energia hidrelétrica utilizada no mundo. Sem água, os países frequentemente acionam fontes de energia poluidoras, como as termelétricas, movidas a combustível fóssil.
Se a mudança no regime de chuvas, que afeta o funcionamento das usinas hidrelétricas, é consequência direta das mudanças climáticas e, originalmente, as emissões de gases do efeito estufa são as grandes responsáveis por elas, constata-se que é urgente que haja uma transição energética sustentável.
Energia solar no Brasil
No Brasil, cerca de 50% da matriz energética é limpa e sustentável. O país é protagonista, segundo a AIE, e líder na América Latina quando se trata da expansão da energia renovável. O grande potencial para a geração de energia solar se dá, em grande parte, em função da sua localização geográfica privilegiada, que propicia a incidência de luz solar ao longo de todos os meses do ano.
Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a energia solar está entre as maiores fontes renováveis utilizadas no país, correspondendo a 18% da matriz elétrica local. Essa quantidade é oriunda de usinas de geração centralizada conectadas ao Sistema Interligado Nacional.
Quando se trata da geração distribuída, no entanto, a energia solar perde apenas para as usinas hidrelétricas, superando 41 GW. Desse número, 13 GW correspondem a grandes usinas e 28 GM vêm de sistemas de geração de pequeno e médio portes, diz a Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar).
Países se mobilizam pela adoção da energia solar
Mais de 300 políticas para incentivo à geração e uso de energia solar estão em vigor ao redor do mundo. Cada uma das iniciativas pode ser pesquisada no site da Agência Internacional de Energia (AIE). Entre os países com mobilização mais recente estão o Líbano, a Estônia, a Indonésia e os Estados Unidos.
Fundos de financiamento, leilões e suportes para a transição energética em áreas rurais são alguns dos exemplos. O Fórum Econômico Mundial destaca, ainda, a Alemanha, que permite que quem produz energia em casa possa vender para a rede. Além de promover incentivos fiscais a quem faz reformas para deixar as casas energeticamente eficientes.
O mesmo acontece na Austrália, país que tem o objetivo de ter toda a sua matriz energética renovável até 2030. Lá, residências com pequenas centrais de geração de energia - sejam elas solares, eólicas ou hidrelétricas - são beneficiadas por incentivos fiscais.
A China já é líder em geração de energia renovável, avalia o Fórum. De acordo com a entidade, um em cada cinco painéis solares instalados no mundo vão parar em telhados do país. Residências e prédios comerciais têm isenção de tarifa para injeção da energia produzida na rede.
Brasil tem regulamentação favorável e esforços legislativos
Incentivos governamentais têm sido importantes para a transição energética e para o mercado de energia solar no Brasil. As iniciativas incluem programas de compensação, taxas de juros mais baixas em financiamentos e outros incentivos fiscais, como a redução e, até mesmo a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em alguns estados.
A principal ação é o Programa Nacional de Energia Solar Fotovoltaica (Pronasolar), instituído a partir de uma legislação em 2018, por meio de linhas de crédito. A iniciativa incentiva grandes projetos e a instalação de sistemas fotovoltaicos em residências, empresas e outras edificações.
Com o aumento da geração distribuída de energia solar, as empresas distribuidoras podem expandir seu mercado, uma vez que serão responsáveis pela conexão e distribuição dessa energia gerada pelos consumidores.
Já em março de 2023, um decreto presidencial incluiu o segmento de painéis fotovoltaicos no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis). Com isso, os equipamentos fabricados pelas empresas habilitadas ao programa e utilizados para a geração de energia solar passaram a ter alíquota zero de impostos de importação e de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) até dezembro de 2026.
Modelos inovadores facilitam a adesão dos consumidores
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em pesquisa realizada em parceria com o SEBRAE, o uso da energia solar é uma realidade em 14% dos pequenos negócios brasileiros. A escolha pela energia limpa não cresce apenas devido à preocupação ambiental, mas também por causa do alto impacto que a conta de energia causa nos custos operacionais das empresas.
Todos os incentivos governamentais, modelos inovadores e a possibilidade de utilização da energia solar compartilhada, como os serviços que a AXS Energia oferece, tornam ainda mais acessível a adesão do consumidor residencial a uma matriz energética sustentável e econômica.
Por meio da aquisição de uma cota, não há necessidade de obras para instalação de painéis. A energia é gerada nas fazendas solares da empresa e injetada na rede local. Hoje, a marca atende os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e Goiás.
Nesse modelo, o consumidor não precisa instalar placas solares e outros equipamentos para ter acesso à energia solar fotovoltaica. Posteriormente, a energia gerada pela cota é convertida em créditos que serão abatidos na conta de luz, proporcionando assim uma energia mais sustentável e econômica, com desconto de até 10%.
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