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IPTU Verde: com energia solar, pequenos negócios podem ter economia Sustentabilidade
IPTU Verde: com energia solar, pequenos negócios podem ter economia

A adoção de práticas sustentáveis, cada vez mais necessárias em todos os níveis da sociedade, vai além dos efeitos benéficos ao meio ambiente. Atitudes como a captação de água da chuva e a preservação de áreas permeáveis nas construções, por exemplo, podem garantir, em algumas cidades do país, economia, com o desconto no Imposto Predial Territorial Urbano, o IPTU.   O benefício, chamado de IPTU Verde, também pode ser aplicado a quem opta pelo uso de matrizes energéticas renováveis, como a energia solar. O que é uma excelente notícia, em especial, para pequenos negócios. Com a economia gerada, não apenas na conta de energia, mas também nos tributos, os empresários podem investir em melhorias para o empreendimento. O IPTU Verde está presente em cidades atendidas pela AXS Energia, como é o caso de Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG) e Cuiabá (MT). O que é o IPTU Verde? O IPTU Verde é um programa de incentivo fiscal que oferece descontos no tributo pago às administrações municipais para proprietários de imóveis que adotem alguns tipos de práticas sustentáveis. A ideia central é incentivar nos cidadãos e nas empresas a adoção de medidas que reduzam o impacto ambiental, promovendo a sustentabilidade urbana. As formas de adesão e os descontos variam de cidade para cidade, mas o abatimento pode chegar a uma média de 20% do valor do imposto. O percentual exato depende das práticas sustentáveis adotadas e das regulamentações específicas de cada município. Entre as práticas que podem ajudar nesse abatimento está a adoção de energias renováveis em casa ou nos estabelecimentos comerciais. As primeiras cidades brasileiras a conceder o desconto no imposto municipal foram Colatina (ES) e Porto Alegre (RS).Além do uso de energias renováveis, podem ser concedidos descontos para instalação de sistemas de coleta e reuso de água da chuva; uso de materiais sustentáveis ou técnicas que melhorem a eficiência ambiental nas construções; da gestão de resíduos e reciclagem; e do plantio de árvores e manutenção de áreas verdes permeáveis.  Leia também: Transição energética sustentável é urgente e há incentivo para modelos mais limpos no país. Saiba quais são Passo a passo para a adesão ao IPTU Verde Para pequenos empresários interessados em aderir ao IPTU Verde, é fundamental conhecer o processo específico da sua cidade. Geralmente, isso envolve: Verificar as práticas sustentáveis já adotadas ou que podem ser implementadas. Coletar documentação comprobatória, como notas fiscais de instalação de painéis solares. Solicitar junto à prefeitura ou órgão responsável pelo IPTU. Aguardar  inspeção e aprovação do pedido pelos órgãos municipais competentes, que podem ser a Secretaria de Finanças ou Fazenda, ou ainda, do Meio Ambiente. Energia solar como alternativa de economia Fontes renováveis de energia estão entre as iniciativas que podem gerar o abatimento no IPTU dos municípios. A energia solar, que teve recorde de expansão no Brasil no ano passado, de acordo com o Ministério de Minas e Energia, é uma das melhores opções.  E a sua adoção pode dispensar, por exemplo, a necessidade de instalação de painéis fotovoltaicos. O que já representa economia em investimentos e obras de modificação de infraestrutura dos imóveis.  Isso porque em serviços como o da AXS Energia, por exemplo, o consumidor faz a contratação de cotas de energia solar, que são produzidas nas usinas solares da empresa. A contratação acontece após análise de consumo do cliente interessado para que sejam definidas as quantidades de cotas.     A partir de então, a energia solar gerada pelas usinas da companhia é injetada na rede elétrica. A distribuidora local de energia elétrica mede essa energia e compensa a conta de luz do cliente com créditos de energia solar, o que gera economia na fatura. Cidades que oferecem desconto com a adoção de energia solar Algumas legislações referentes ao IPTU Verde são um pouco mais antigas, mas cidades que tiveram o benefício instaurado mais recentemente já prevêem o desconto pelo uso da energia solar.  Entre as cidades abrangidas pelo serviço da AXS Energia que concedem o abatimento está Belo Horizonte, em Minas Gerais, que tem o programa desde 2017 e concede pontuação para desconto na aquisição de energia de fazendas solares com créditos que atendam a partir de 91% do consumo de energia elétrica. Assim como a cidade de Cuiabá, no Mato Grosso, que concede até 25% de desconto para imóveis residenciais, comerciais, industriais e condomínios horizontais que adotarem medidas de conservação dos recursos naturais.  Além do IPTU verde: outros benefícios da energia solar Além da economia direta nos tributos e na conta de energia, a adoção de práticas sustentáveis ainda pode trazer outros benefícios para pequenos empreendedores.  Entre eles, estão a melhoria da imagem da empresa junto aos clientes e comunidade do entorno; a redução da emissão de gases do efeito estufa, colaborando para a sustentabilidade; e pode, ainda, a aquisição de outros tipos de crédito verde e incentivos fiscais por parte do poder público.

AXS alia vantagens e sustentabilidade em clube de descontos exclusivoSustentabilidade
AXS alia vantagens e sustentabilidade em clube de descontos exclusivo

Viver um dia a dia mais sustentável não é mais apenas uma opção. Basta ler algumas notícias para se deparar com uma série de eventos climáticos extremos - o calor intenso no verão do hemisfério norte, as ondas de calor em pleno inverno no hemisfério sul e as chuvas que ainda castigam o Sul do Brasil. As atitudes necessárias para reduzir o impacto das mudanças climáticas incluem o uso de meios de transporte que não emitam gases do efeito estufa, como o transporte coletivo eletrificado, veículos individuais elétricos e bicicletas, além da busca pelo uso de energias renováveis, como é o caso da energia solar.  Veja também - Comunidades sustentáveis: como fazer a diferença frente às mudanças climáticas Agora, contratar um serviço de energia solar por cotas, além de não depender da aquisição e de obras para a instalação de equipamentos, rende benefícios. Pode até parecer bom demais para ser verdade, mas essa é a ideia do Clube AXS, o recém-lançado programa de benefícios da AXS Energia, que promete descontos e experiências exclusivas para os clientes da companhia. Na modalidade oferecida pelo serviço da empresa, a energia gerada pela cota adquirida pelo cliente é convertida em créditos que serão abatidos na conta de luz, proporcionando uma energia mais sustentável e econômica, com desconto de até 10%. Hoje, a marca atende os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e Goiás.  Como funciona o Clube AXS? O Clube AXS é um programa de benefícios sustentável que conecta os clientes da AXS a marcas comprovadamente comprometidas com iniciativas de sustentabilidade. A ideia é apoiar e promover um estilo de vida cada vez mais saudável - para o cliente e para o meio ambiente.  O acesso funciona por meio de um aplicativo para smartphones, que pode ser baixado para sistemas Android e iOS. Na plataforma, o consumidor consegue visualizar suas faturas, seus dados de consumo de energia e a economia gerada com o uso da energia solar. Na aba de benefícios dos parceiros existem diversas categorias disponíveis, que vão desde saúde e beleza, esportes e artigos esportivos até moda, educação e casa, além de produtos para o mercado pet e outros. O aplicativo também traz todas as funcionalidades do clube e é possível, ainda, indicar novos clientes e ganhar descontos com a AXS.  Consumo consciente é tendência O lançamento do Clube AXS vem em um momento em que volta a crescer o número de consumidores em busca de empresas que tenham práticas sustentáveis no mercado. É o que aponta a quinta edição da pesquisa "Sustentar para ganhar: desvendando práticas ecológicas para alcançar o crescimento de marca", desenvolvida pela Kantar.  O estudo, que ouviu 120 mil pessoas, sendo 15 mil na América Latina e 3,5 mil no Brasil, chegou à conclusão de que, após dois anos em queda, os consumidores eco-actives - chamados assim por serem super engajados com a sustentabilidade - representaram 18% da população da América Latina e 22% globalmente em 2023.  A redução foi verificada nos anos de 2021 e 2022 no relatório Who Cares? Who Does? (Quem se importa? Quem faz?, na tradução para o português), resultado de pesquisa realizada em 35 mercados sobre painéis de compra e uso doméstico.    Entre os consumidores latino-americanos, 50% procuram ativamente empresas que ofereçam formas de compensar seu impacto no meio ambiente e na diversidade, e 44% deixaram de comprar produtos devido ao seu efeito na natureza. Parcerias ajudam a superar barreiras Embora tenha sido registrado um novo incremento dos consumidores que buscam produtos e empresas sustentáveis, a pesquisa da Kantar também traz informações sobre algumas barreiras que podem impedir a adoção de um estilo de vida mais sustentável.  Os preços dos produtos, em geral mais elevados, estão entre as ressalvas de 70% dos super engajados, os eco-actives. A dificuldade de encontrar os itens e falta de informação também são apontados por alguns dos consumidores que responderam aos questionários.  Se até mesmo os grupos mais comprometidos com a sustentabilidade encontram dificuldades, o desafio da indústria é ainda maior entre os demais consumidores, que podem não ter tanta consciência em relação ao meio ambiente.  O estudo indica que varejistas e fabricantes devem ser protagonistas e liderar o caminho para os consumidores. Por isso, é tão importante pensar em parcerias para tornar os produtos e serviços e as informações sobre sustentabilidade mais acessíveis. O Clube AXS segue essa tendência. Ao agrupar fornecedores que trazem propostas de produtos ambientalmente responsáveis, o acesso dos consumidores a essas empresas é facilitado. Já os descontos e vantagens cumprem o papel de fazer com que o custo para que essa escolha seja mais responsável pese menos no orçamento do consumidor. Faça parte desse movimento, acesse o app AXS Energia.

Disrupção tecnológica leva a sociedade a padrões mais sustentáveisSustentabilidade
Disrupção tecnológica leva a sociedade a padrões mais sustentáveis

Romper barreiras e inovar é mais do que necessário em um cenário como o de hoje, com mudanças climáticas que causam eventos extremos, como secas e enchentes, e guerras em diversas partes do mundo. A boa notícia é que também há empenho por parte da sociedade na busca de soluções para esses problemas. E essa transformação acontece por meio da disrupção tecnológica. Entre os exemplos de inovação mais significativos, principalmente quando se tratam de iniciativas sustentáveis para o planeta, estão as soluções em energia renovável. A energia elétrica é fundamental para as atividades humanas - assim como é essencial buscar formas de geração que não impactem ainda mais o planeta. Mas isso já é uma realidade. No ano passado, o Brasil bateu o recorde em produção de energia renovável, de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com as matrizes limpas chegando a 93,1% de toda a energia produzida no país. E isso se deve a iniciativas que facilitam a adesão das pessoas a esses modelos, como a da AXS Energia, por exemplo. O sistema de contratação de energia solar por meio de cotas dispensa o consumidor do investimento em equipamentos e da realização de obras para instalação de painéis solares. A energia solar compartilhada é uma forma de democratizar e difundir o uso de energia limpa no Brasil. Mas o que é disrupção tecnológica? Esse conceito é ligado a qualquer produto ou serviço que promova inovação, ou seja, que substitua a forma comum de se fazer algo por uma forma mais eficiente e ágil e que traga benefícios e mudanças reais e positivas para as pessoas. Entre os exemplos de tecnologias disruptivas, talvez o mais famoso (e polêmico) seja o da Inteligência Artificial (IA), que possibilita a máquinas o aprendizado por meio do cruzamento de informações de banco de dados e da interação com os seres humanos. A IA tem uma ampla gama de aplicações em vários setores. São eles, a implantação de assistentes virtuais e chatbots para atendimento; sistemas de vigilância e reconhecimento facial; tradução; automação, análise de mercado e detecção de fraudes. Outras inovações importantes incluem a realidade virtual, a computação e o armazenamento de dados em nuvem, com total segurança de informação. As inovações tecnológicas e a sustentabilidade Na área da sustentabilidade, a disrupção torna-se ainda mais importante e relevante, já que ajuda a enfrentar os desafios ambientais atuais e garantir um futuro saudável para nosso planeta. Ela permeia diversas áreas, como a agricultura, a gestão de resíduos, o monitoramento da fauna silvestre e, é claro, a geração de energia limpa e a eficiência energética. Com a IA, por exemplo, é possível prever condições climáticas e prevenir perdas na agricultura com cheias e secas cada vez mais frequentes em função do aquecimento global. A ferramenta também pode auxiliar no monitoramento de espécies, o que ajuda na manutenção de ecossistemas e do equilíbrio ambiental. Como o setor energético é impactado pela disrupção? As fontes renováveis são cruciais para reduzir nossa dependência de combustíveis fósseis e, por consequência, ajudar no combate às mudanças climáticas. Com a disrupção tecnológica, elas ganham ainda mais eficiência e facilidade de disseminação dentro da sociedade.  Por meio da IA, por exemplo, redes elétricas (Smart Grids) conseguem equilibrar oferta e demanda de energia, otimizando o uso das fontes renováveis. Os algoritmos conseguem prever o consumo de energia, ajudando a reduzir o desperdício e as emissões de carbono na atmosfera. E, também com o auxílio da IA, veículos elétricos individuais têm melhoria de eficiência para reduzir emissões.   Disrupção na energia solar: geração compartilhada A energia solar, em particular, tem se destacado por sua eficiência e benefícios ambientais e pode ser considerada, por si só, uma disrupção. A tecnologia fotovoltaica converte luz solar em eletricidade, oferecendo uma fonte limpa e inesgotável de energia. Com o avanço das pesquisas e das inovações no mercado, hoje é ainda mais fácil aderir a esse sistema. O serviço de comercialização de cotas de energia solar como o da AXS Energia, por exemplo, permite que o consumidor possa fazer uso da fonte renovável sem a instalação de equipamentos.  A energia gerada pela cota adquirida pelo consumidor é convertida em créditos que serão abatidos na conta de luz, proporcionando assim uma energia mais sustentável e econômica, com desconto de até 10% no valor final. Hoje, a empresa atende os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e Goiás, com as suas fazendas de geração de energia solar. A possibilidade de fazer uso da energia solar sem que seja necessária a aquisição de equipamentos é uma evolução importante para o setor. Principalmente, porque ainda há certa dependência de equipamentos solares produzidos em países como a China e a aquisição - em especial em quantidades menores - sofre muito com flutuações cambiais. A geração compartilhada, portanto, além de trazer uma grande inovação, representa vantagens para o consumidor.

Comunidades sustentáveis: como fazer a diferença frente às mudanças climáticasSustentabilidade
Comunidades sustentáveis: como fazer a diferença frente às mudanças climáticas

Tornar as cidades ambientes seguros e resilientes é um dos mais relevantes Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Organização das Nações Unidas (ONU), principalmente quando se trata dos efeitos das mudanças climáticas e da redução da emissão de gases do efeito estufa. O ODS 11 tem entre as suas metas, até 2030, reduzir o impacto ambiental negativo per capita das cidades, com atenção especial à qualidade do ar e à gestão de resíduos municipais.  Isoladamente, já existem diversos municípios no Brasil que registram sucesso ao implementar políticas públicas ligadas à agricultura urbana, mobilidade sustentável e produção de energia renovável. Tudo isso com o apoio e, até mesmo, financiamento de entidades internacionais, como o ICLEI - Governos Locais pela Sustentabilidade - e pela rede de cidades C40.   O país também tem comunidades inteiras, as chamadas comunidades sustentáveis ou ecovilas, que reúnem pessoas interessadas em ajudar na preservação do meio ambiente. Nestes locais, adotam-se práticas como a redução do consumo e da geração de resíduos, o uso de meios de transporte coletivos e de fontes de energia renováveis. Todas essas ações têm como finalidade ajudar na redução da emissão de poluentes, responsáveis pelas mudanças climáticas e, por consequência, pelas cenas recentes que o país acompanhou no Rio Grande do Sul, em cidades do interior e em Porto Alegre. A alteração no regime de chuvas, com secas e enxurradas, está entre as situações que devem se tornar mais frequentes com o aquecimento do planeta.  Tão importante quanto ou ainda mais do que as ações coletivas, portanto, é pensar no papel de cada cidadão na busca por soluções que melhorem a vida nessas cidades e comunidades.  Geração e compartilhamento de energia renovável Entre as ações mais adotadas nas cidades e comunidades sustentáveis está o uso da energia renovável. Em 2023, de acordo com o Ministério de Minas e Energia, a fonte solar teve acréscimo de 3 Gigawatts à matriz energética brasileira. Somente na geração fotovoltaica centralizada, de grandes parques solares, já são 18 mil usinas solares instaladas no país, capazes de produzir uma potência de 10,3 Gigawatts. Em abril deste ano, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil chegou a 2 milhões de residências com painéis instalados.   Mas o uso da energia solar é ainda maior graças à possibilidade do compartilhamento, a partir do sistema de comercialização de cotas. Esse é o serviço prestado, por exemplo, pela AXS Energia, que permite o uso da energia limpa sem a necessidade de investimentos em instalação de equipamentos. Leia também - Transição energética sustentável é urgente e há incentivo para modelos mais limpos no país. Saiba quais são. A energia gerada pela cota é convertida em créditos que serão abatidos na conta de luz, proporcionando assim uma energia mais sustentável e econômica, com desconto de até 10%. Hoje, a empresa atende os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e Goiás. Mobilidade urbana com menos combustíveis fósseis  Nas ruas também é possível - e preciso - buscar soluções menos poluentes. Para a efetividade dessa migração, é essencial a disponibilização de um sistema de transporte público eficiente para a população e, preferencialmente, eletrificado, sistemas de ciclovias e, até mesmo, calçadas que permitam que as pessoas que precisam fazer distâncias mais curtas caminhem com facilidade. Se há necessidade de utilizar o transporte individual motorizado, o ideal é optar pelos modelos também elétricos. Há no mercado opções de bicicletas, patinetes e veículos elétricos e híbridos com tecnologias cada vez mais acessíveis. Como reflexo disso, as vendas de carros elétricos representaram quase 1% da venda de veículos no Brasil em 2023, segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Fazendas e hortas urbanas para ressignificar a alimentação As cidades também estão ampliando investimentos em agricultura urbana. A medida reduz a distância percorrida pela produção até chegar à mesa da população, garante produtos de qualidade, segurança alimentar e o entendimento do ciclo necessário para o cultivo.  Em São Paulo, a ONG Cidades Sem Fome transforma espaços sem uso em hortas para a produção de alimentos, o que também propicia a oferta de trabalho e renda para a população vulnerável.  O sistema é parecido com o dos Quintais Produtivos, no Rio de Janeiro; e das Hortas Comunitárias Urbanas, em Curitiba. Na capital do Paraná, já foram inaugurados 170 espaços, que ocupam cerca de 200 mil metros quadrados em diversas áreas da cidade.  Reduzir, reusar e reciclar o lixo Entre as soluções sustentáveis, a compostagem é uma das ações que podem ser tomadas em casa para reduzir a geração de resíduos. Com o aproveitamento dos materiais orgânicos para produção de adubo que, por sua vez, beneficiará a produção de novos alimentos, reduz-se o uso dos aterros sanitários.  Tanto esses espaços (que são ambientalmente aceitáveis) quanto o transporte do lixo até eles são responsáveis pela emissão de gases nocivos ao meio ambiente. Por isso, o trabalho de educação ambiental deve ser focado em reduzir ao máximo os resíduos gerados pela população.

Transição energética sustentável é urgente e há incentivo para modelos mais limpos no país. Saiba quais sãoSustentabilidade
Transição energética sustentável é urgente e há incentivo para modelos mais limpos no país. Saiba quais são

Em 2023, as emissões de dióxido de carbono ligadas à geração de energia aumentaram 1,1% e representaram um novo recorde global, de acordo com relatório da Agência Internacional de Energia (AIE). O número, que chegou a 37,4 bilhões de toneladas do gás, seria resultado de secas que, por sua vez, reduziram a parcela de energia hidrelétrica utilizada no mundo. Sem água, os países frequentemente acionam fontes de energia poluidoras, como as termelétricas, movidas a combustível fóssil. Se a mudança no regime de chuvas, que afeta o funcionamento das usinas hidrelétricas, é consequência direta das mudanças climáticas e, originalmente, as emissões de gases do efeito estufa são as grandes responsáveis por elas, constata-se que é urgente que haja uma transição energética sustentável. Energia solar no Brasil No Brasil, cerca de 50% da matriz energética é limpa e sustentável. O país é protagonista, segundo a AIE, e líder na América Latina quando se trata da expansão da energia renovável. O grande potencial para a geração de energia solar se dá, em grande parte, em função da sua localização geográfica privilegiada, que propicia a incidência de luz solar ao longo de todos os meses do ano. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a energia solar está entre as maiores fontes renováveis utilizadas no país, correspondendo a 18% da matriz elétrica local. Essa quantidade é oriunda de usinas de geração centralizada conectadas ao Sistema Interligado Nacional. Quando se trata da geração distribuída, no entanto, a energia solar perde apenas para as usinas hidrelétricas, superando 41 GW. Desse número, 13 GW correspondem a grandes usinas e 28 GM vêm de sistemas de geração de pequeno e médio portes, diz a Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica (Absolar). Países se mobilizam pela adoção da energia solar Mais de 300 políticas para incentivo à geração e uso de energia solar estão em vigor ao redor do mundo. Cada uma das iniciativas pode ser pesquisada no site da Agência Internacional de Energia (AIE). Entre os países com mobilização mais recente estão o Líbano, a Estônia, a Indonésia e os Estados Unidos. Fundos de financiamento, leilões e suportes para a transição energética em áreas rurais são alguns dos exemplos. O Fórum Econômico Mundial destaca, ainda, a Alemanha, que permite que quem produz energia em casa possa vender para a rede. Além de promover incentivos fiscais a quem faz reformas para deixar as casas energeticamente eficientes. O mesmo acontece na Austrália, país que tem o objetivo de ter toda a sua matriz energética renovável até 2030. Lá, residências com pequenas centrais de geração de energia - sejam elas solares, eólicas ou hidrelétricas - são beneficiadas por incentivos fiscais. A China já é líder em geração de energia renovável, avalia o Fórum. De acordo com a entidade, um em cada cinco painéis solares instalados no mundo vão parar em telhados do país. Residências e prédios comerciais têm isenção de tarifa para injeção da energia produzida na rede. Brasil tem regulamentação favorável e esforços legislativos Incentivos governamentais têm sido importantes para a transição energética e para o mercado de energia solar no Brasil. As iniciativas incluem programas de compensação, taxas de juros mais baixas em financiamentos e outros incentivos fiscais, como a redução e, até mesmo a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em alguns estados. A principal ação é o Programa Nacional de Energia Solar Fotovoltaica (Pronasolar), instituído a partir de uma legislação em 2018, por meio de linhas de crédito. A iniciativa incentiva grandes projetos e a instalação de sistemas fotovoltaicos em residências, empresas e outras edificações. Com o aumento da geração distribuída de energia solar, as empresas distribuidoras podem expandir seu mercado, uma vez que serão responsáveis pela conexão e distribuição dessa energia gerada pelos consumidores. Já em março de 2023, um decreto presidencial incluiu o segmento de painéis fotovoltaicos no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis). Com isso, os equipamentos fabricados pelas empresas habilitadas ao programa e utilizados para a geração de energia solar passaram a ter alíquota zero de impostos de importação e de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) até dezembro de 2026. Modelos inovadores facilitam a adesão dos consumidores De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em pesquisa realizada em parceria com o SEBRAE, o uso da energia solar é uma realidade em 14% dos pequenos negócios brasileiros. A escolha pela energia limpa não cresce apenas devido à preocupação ambiental, mas também por causa do alto impacto que a conta de energia causa nos custos operacionais das empresas. Todos os incentivos governamentais, modelos inovadores e a possibilidade de utilização da energia solar compartilhada, como os serviços que a AXS Energia oferece, tornam ainda mais acessível a adesão do consumidor residencial a uma matriz energética sustentável e econômica. Por meio da aquisição de uma cota, não há necessidade de obras para instalação de painéis. A energia é gerada nas fazendas solares da empresa e injetada na rede local. Hoje, a marca atende os estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e Goiás. Nesse modelo, o consumidor não precisa instalar placas solares e outros equipamentos para ter acesso à energia solar fotovoltaica. Posteriormente, a energia gerada pela cota é convertida em créditos que serão abatidos na conta de luz, proporcionando assim uma energia mais sustentável e econômica, com desconto de até 10%.

Desenvolvimento Sustentável: energia limpa e menos impacto ambiental com ajuda das abelhas.Sustentabilidade
Desenvolvimento Sustentável: energia limpa e menos impacto ambiental com ajuda das abelhas.

Notórias pelo trabalho incansável em suas colmeias para a produção de mel, as abelhas podem até ser pequenas em tamanho, mas são gigantes quando se trata da sua contribuição com a vida na Terra. Isso porque esses insetos são responsáveis pela polinização de cerca de 80% dos alimentos que os seres humanos consomem no planeta.  Mas, em tempos de mudanças climáticas e perda de biodiversidade em vários biomas, todo esse trabalho está ameaçado. O desmatamento, a poluição do ar, o aumento das temperaturas globais, o uso de pesticidas e a prática de monoculturas colocam as abelhas em risco de extinção.  De acordo com a Fundação Save the Bees (Salve as Abelhas), a população mundial de abelhas foi reduzida pela metade nos últimos 75 anos. Por isso, trabalhos como a parceria da AXS Energia e da Integrapis, uma startup especializada na cadeia produtiva das abelhas, são tão importantes.  As empresas desenvolvem o “Abelhas: um ambiente amigável”, por meio do qual as usinas de energia solar da AXS Energia tornam-se locais seguros para esses animais. Assim, as abelhas mantêm as suas atividades, garantem a sua existência e a continuidade da produção de alimentos.  Parceria AXS e Integrapis Os apiários instalados nas fazendas solares, que já contam com a presença natural de plantas nativas e flores silvestres, garantem as condições fundamentais para o aumento da polinização em todo o entorno.  O benefício é direto para os produtores rurais da região: a energia limpa é somada ao aumento da biodiversidade e ao incremento da produção de alimentos. Consequentemente, há o impacto na renda desses produtores. Ou seja, uma verdadeira ação completa de desenvolvimento sustentável.    O trabalho com a Integrapis começou em fevereiro de 2023, quando as empresas assinaram um acordo para a implementação da primeira usina fotovoltaica amigável às abelhas no Brasil. A instalação aconteceu em julho do mesmo ano na Unidade Fotovoltaica (UFV) Paulo Valias, situada em São Gonçalo do Sapucaí (MG). Graças ao sucesso do projeto piloto, duas outras usinas em Minas Gerais foram escolhidas para receber apiários: nas cidades de Três Pontas e Três Corações.  Como funciona o projeto? Com o “Abelhas: um ambiente amigável”, além de produzir energia limpa, as usinas fotovoltaicas passam a abrigar também as abelhas e o seu potencial de polinização das plantas, promover a biodiversidade e trazer benefícios aos agricultores das áreas próximas.  Todas as ações são realizadas em colaboração com a equipe da Integrapis, garantindo a harmonia entre a produção de energia fotovoltaica e a preservação das abelhas. A Integrapis oferece conhecimento, gestão, tecnologia, produtos personalizados e conveniência para a cadeia produtiva das abelhas. E os apicultores recebem uma renda mínima pelo trabalho nas colmeias.  As abelhas nativas do Brasil e a sua importância No mundo, são mais de 20 mil espécies de abelhas, de acordo com a organização Save The Bees. Entre elas, as abelhas sociais sem ferrão, de fácil manejo e extrema importância para o equilíbrio ambiental. Estima-se que das 420 espécies de abelhas sem ferrão que existem no planeta, 300 podem ser encontradas no Brasil, segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).  Elas vivem em ninhos bem organizados em castas - divididas entre rainhas, operárias e zangões. Em condições ambientais ideais, os ninhos podem ser encontrados em troncos de árvores, no chão em frestas de muros e uma infinidade de outros locais. Essas condições incluem uma biodiversidade de plantas chamadas melíferas. É destas plantas que elas retiram o néctar para sua alimentação e produção do mel dentro das colmeias. Nesse processo, as abelhas acabam por colaborar com a polinização.  E por que a polinização é tão importante? Porque, sem esse trabalho, a alimentação de seres humanos e animais fica ameaçada. Os frutos e sementes produzidos como resultado da polinização por abelhas nativas são uma fonte importante de alimento para muitos animais, incluindo mamíferos, aves e outros insetos. A Confederação Brasileira de Apicultura afirma que as abelhas são responsáveis por 80% da polinização dos vegetais e promovem até 30% de aumento na produtividade agrícola, em especial em cultivos de frutas, como cítricos, maçã e na produção de café.  Ao polinizar uma variedade de plantas, as abelhas também contribuem para a diversidade genética das plantas em um ecossistema. Isso é fundamental para a saúde e a resiliência dos ecossistemas naturais, pois aumenta a variedade de alimentos disponíveis para outros organismos e promove a estabilidade dos ecossistemas. Além de tudo isso, as abelhas ainda são responsáveis pela produção de mel, que tem importância econômica, cultural e gastronômica em diversos locais.  Por tudo isso, as abelhas e o projeto da AXS em parceria com a Integrapis estão intimamente ligados, mas vão muito além da agenda ESG (que em português significa Ambiente, Social e Governança) e dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.   

Mercado livre de energia amplia o acesso a fontes renováveisNotícias
Mercado livre de energia amplia o acesso a fontes renováveis

Desde janeiro de 2024, todos os consumidores de alta tensão no Brasil podem aderir ao mercado livre de energia. A decisão estabelecida via Portaria 50/2022, do Ministério de Minas e Energia, deve ampliar o acesso a fontes renováveis de energia dentro do país - o que promove maior economia de custos e sustentabilidade. O consumidor de alta tensão é classificado como aquele com demanda energética maior que 2,3 mil kVA. Antes dessa normativa, apenas aqueles que passassem de 500KW de consumo podiam participar de leilões no mercado livre para a compra de eletricidade junto a qualquer fornecedor - o que inclui usinas de matrizes renováveis. Isso permite que essas empresas tenham maior autonomia para negociar preços, flexibilidade, sustentabilidade e previsibilidade. “Tínhamos uma parcela de consumidores de alta tensão que não conseguia ter autonomia para apostar em fontes sustentáveis de energia, porque a única forma seria instalar um sistema de geração próprio, que é caro e necessita de espaço físico. A partir de janeiro desse ano, esse público pode participar do mercado público de energia e comprar energia de qualquer distribuidor”, explica Rafael Bomaro Ferreira, head de Gestão e Comercialização de Energia da AXS Energia. Dados da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), com base em informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), apontam que mais de 16 mil empresas brasileiras decidiram migrar para o mercado livre de energia até 2025. Dessas 16 mil empresas que anunciaram a migração para o mercado livre, 94% consomem menos de 500 KW - segundo a Abraceel. Ou seja, antes da mudança da legislação, elas não estavam aptas para deixar o mercado regulado e optar pela compra de eletricidade de forma direta. Essa abertura do mercado para mais consumidores deve impactar no aumento da procura por fontes renováveis de energia no país. No modelo de Geração Distribuída dentro do mercado regulado, uma empresa pode contratar essas matrizes energéticas de duas formas: ao adquirir um projeto ou ao fazer a locação de um parque solar. Já com o mercado livre, é possível que a aquisição do projeto seja feita junto a um gerador solar, sem a necessidade de um contrato de locação. Isso diminui a burocracia e os custos para que os consumidores contratem esses serviços - o que auxilia na maior democratização entre pequenas e médias empresas. Outra diferença entre os modelos é que na Geração Distribuída toda energia disponibilizada gera um crédito, que será compensado na fatura. Caso os valores ultrapassem a quantidade consumida, eles são utilizados no próximo mês. Já no mercado livre, o consumidor compra a energia de forma direta, sem intermédio da distribuidora, e arca apenas com os custos da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD). “Vemos um grande movimento de empresas para mostrar que as operações são carbono neutro. Então, quando você faz essa abertura de mercado, você aumenta a procura por fontes renováveis, porque ninguém vai para o mercado livre para comprar fontes que não sejam renováveis. Temos benefícios tributários ainda ativos para as empresas que optam por essa energia”, complementa Bomaro. Futuro com energia limpa e mercado totalmente aberto O Ministério de Minas e Energia não divulgou de forma oficial um cronograma para que os consumidores de baixa tensão possam acessar o mercado livre. Para esse público, é possível acessar o mercado de fontes renováveis via modelos de geração compartilhada. Um desses exemplos é ofertado pela AXS Energia que, com usinas solares instaladas nos estados de Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso, São Paulo e Goiás, oferece o acesso à energia solar por meio de um serviço de assinatura. “A geração compartilhada já foi uma quebra de paradigma dentro do setor, porque mostrou ao consumidor que ele tinha poder de escolha para utilizar uma energia limpa e com benefício financeiro. Mostrou a pequenos empresários que era possível investir em usinas de energia solar. Então, esse movimento educou muito o setor e preparou para essa abertura de mercado”, analisa. Os clientes da AXS Energia adquirem cotas nas usinas solares e, de acordo com o consumo mensal, podem receber créditos na carteira solar - que posteriormente rendem descontos tarifários. O sistema de assinatura ainda promove a redução de custos, porque o consumidor não precisa arcar com a aquisição de equipamentos. “É preciso muito diálogo e adequação, porque existem muitos encargos repassados ao consumidor cativo para que haja benefícios aos consumidores de energia limpa. A abertura de mercado permite poder de escolha e a maior parte já entendeu que há possibilidade de escolha, mesmo sem estarem no mercado livre. Acredito que até 2030 será possível essa abertura total, assim como acontece em países desenvolvidos”, finaliza o especialista.  

Causas, efeitos e medidas contra as mudanças climáticasSustentabilidade
Causas, efeitos e medidas contra as mudanças climáticas

Dados divulgados pelo observatório climático europeu Copernicus nas primeiras semanas de fevereiro servem de alerta para o aquecimento do planeta. De acordo com os cientistas da instituição, além de 2024 ter registrado o início de ano mais quente da história, pela primeira vez a Terra aqueceu 1,5º C em 12 meses seguidos desde a era pré-industrial.  As mudanças climáticas, assunto frequente nos últimos anos, referem-se a alterações nos padrões de temperatura e clima, que podem até mesmo ser naturais, mas vêm se intensificando desde os anos 1800. São as atividades humanas as maiores causadoras da emissão de gases do efeito estufa, assim chamados, porque é dessa forma que eles agem. Quando liberados, eles formam uma espécie de estufa ao redor do planeta, de modo a reter o calor que vem da radiação solar.  O dióxido de carbono e o metano são os principais responsáveis por esse fenômeno e são gerados por meio da utilização de veículos movidos a combustíveis derivados de petróleo, como a gasolina, de aquecedores com funcionamento a carvão em edificações, de atividades agropecuárias e produção industrial, além da geração de energia não-renovável, como as termelétricas.  E o que pode ser feito para frear esses efeitos e evitar a degradação do meio ambiente? De maneira objetiva, a necessidade é voltada para a redução das emissões desses gases. O Acordo de Paris, assinado por diversos países do mundo, incluindo o Brasil, e entidades como a Rede de Cidades C40 são algumas das ações comprometidas com a redução e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.   Problema vai além das temperaturas O calor extremo, por si só, já causa desconforto aos seres humanos e animais. Mas esse desequilíbrio vai além. As mudanças climáticas também trazem frio extremo, alteram regimes de chuvas, provocam enchentes e secas extremas e causam incêndios florestais. Há ainda o risco de aumento do nível do mar e inundações pelo derretimento do gelo polar e declínio da biodiversidade em todos os biomas do planeta. A Organização das Nações Unidas (ONU) revelou, no Relatório sobre Estado das Espécies Migratórias, que 44% das espécies migratórias estão em declínio e 20% delas correm risco de extinção. Como os animais, que acabam deixando seus habitats em função dos efeitos das mudanças climáticas, comunidades inteiras em diversas cidades acabam desabrigadas devido a eventos climáticos extremos. Em janeiro de 2024, cerca de 9 mil pessoas ficaram desalojadas e 300 desabrigadas devido a fortes chuvas no estado do Rio de Janeiro. Em fevereiro do mesmo ano, um deslizamento de terra arrastou uma rodovia para dentro de um rio no Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Entre diversos desastres ambientais pelo país, os impactos atingem a esfera social e econômica. As secas, da mesma forma, são prejudiciais para a produção agrícola, para a alimentação dos seres humanos e para a produção industrial, já que prejudicam o fornecimento de água, essencial para diversos setores.   Soluções governamentais globais (e locais) O Brasil teve o termo “mudanças climáticas” incorporado ao nome do Ministério do Meio Ambiente e vem ampliando esforços para conter o aumento das temperaturas. Em setembro de 2023, a ministra Marina Silva atualizou a meta climática do país, que agora se compromete a reduzir as emissões de gases do efeito estufa em 48% até 2025 e em 53% até 2030. A promessa anterior era de cortá-las em 37% e 50%.  O anúncio aconteceu na Cúpula da Ambição Climática, realizada pela ONU em Nova York, após decisão do Comitê Interministerial de Mudança do Clima (CIM), composto por 18 ministérios. Entre as medidas para reduzir as emissões estão o combate ao desmatamento ilegal e a proteção de florestas nativas. Em 2022, o Brasil emitiu 2,3 bilhões de toneladas brutas de gases do efeito estufa, de acordo com o relatório do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), do Observatório do Clima. O valor, 8% menor do que o de 2021, pode ser explicado pela redução do desmatamento na Amazônia, de acordo com o documento.  No Congresso Nacional, seguem em discussão projetos relacionados ao mercado de carbono. Um deles, o PL 2148/2015, cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). O texto já foi aprovado pela Câmara e voltará para a análise dos senadores. No país, ainda há quatro municípios que fazem parte de uma organização global de cidades comprometidas com o combate às mudanças climáticas, a Rede C40. São elas São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Curitiba. Sob a liderança e com o apoio do grupo, as prefeituras trabalham localmente em projetos voltados à mitigação e à resiliência para que as temperaturas globais sejam mantidas no limite de aquecimento de 1,5º C, conforme o que prevê o Acordo de Paris, tratado firmado em 2015.   Ações individuais contra as mudanças climáticas Em janeiro de 2024, ações sustentáveis para começar o ano foram assunto no Blog da AXS e boa parte delas também pode contribuir, individualmente, para a diminuição da emissão de gases do efeito estufa. A redução da geração de lixo e a destinação correta de resíduos são algumas delas, incentivadas pelo consumo consciente e pela reutilização dos materiais. Outra opção é ajudar as cidades na manutenção da infraestrutura verde, com o plantio de árvores - que sequestram gás carbônico e ajudam a deixar as temperaturas mais amenas em meio a grandes áreas impermeáveis e cobertas por concreto. Além disso, a opção pelo uso de energias renováveis, como a solar, é um incentivo à transição energética no país. Nessa área, já é possível perceber avanços. De toda a energia gerada no Brasil no ano passado, 93% teve como origem as fontes renováveis, como a hídrica, a solar e a eólica, de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).